Greve Geral 24 de Novembro. Antes de mais, esta greve ia prejudicar-me bastante uma vez que estava planeado viajar nesse dia. Afinal, a TAP conseguiu alterar-me as datas do voo sem cobrar mais 1€ e até me arranjou um horário melhor!! Não me vai afectar em nada, in your face, suckers!!
Quanto à greve acho giro: compram-se submarinos e ninguém vem para as ruas protestar, criam-se organismos públicos e ninguém diz nada, engrossa-se ainda mais o número de funcionários públicos e toda gente fica contente com o aumento do emprego, dá-se subsídios de desemprego/doença/RSI a quem não merece e os preguiçosos continuam felizes da vida e depois… Começa o governo a cortar, vem tudo a baixo e avançam as centrais sindicais para a greve geral.
Estava na cara que isto ia acontecer, mesmo eu que não sou muito de manifestações ou greves, até pudia simpatizar com estes movimentos se ocorressem nas alturas certas e não num dos períodos mais conturbados por que Portugal já passou. De facto, só quando nos afecta directamente na pele é que tomamos percepção que os gastos do estado saem do nosso bolso e que faz todo o sentido participarmos activamente na política organizarmo-nos enquanto movimento cívico e tomarmos acções antes que as coisas se tornem sérias. Contra mim falo que me mantenho à margem de qualquer iniciativa deste género.
Agora é tarde de mais, vamos ter que sofrer e nem a greve geral por mais adesão que tenha (e não acredito que vá ter muita) vai mudar alguma coisa.
Só mais uma coisa, os sindicalistas que criticam os gastos do estado, andam agora a vandalizar os bens públicos com convocatórias para a greve escritas nas paredes e estradas a tinta e que perdurarão por vários ano. Não é nada de especial mas diz muita coisa sobre estas pessoas...
2 comentários:
Abri o blog e li o título do teu post e senti um arrepio...Porque tinha dois posts preparados um pouco sobre esse tema...Será um forum portanto :p
Concordo contigo. Discutir, reclamar, trocar argumentos sim. Agora para mim a greve não passa de uma birra. Os sindicatos são crianças birrentas. Em Espanha um sindicalista do sector bancário factura 80 000 € por ano e deixam de "trabalhar" para se dedicarem à actividade a 100%. E por cada 200 empregados (não tenho a certeza absoluta quando a este número) tem de haver um destes, que se designa por "liberado".
Ao que isto já chegou.
Fascista!!! Hehe, agora a sério, não penso que se trate de se ser de direita ou de esquerda neste caso mas de ter bom senso. O sindicalismo e as greves fazem sentido para equilibrar o poder negocial da gerência e o dos trabalhadores, por ex uma empresa que obtém bons resultados e os trabalhadores unem-se para pedir prémios, etc, tudo de acordo com as especificidades de cada caso.
Agora fazer uma espécie de birra como diz o André, como se isso fosse melhorar alguma coisa...
É de quem ainda não percebeu que o país está entre a espada e a parede e a única solução que propõe é a do costume, ou seja, "mandar vir".
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