Corrida!! Alguns de nós vamos participar na corrida de S. João. Eu ainda estou em dúvida devido a lesão mas de qualquer forma já estive a preparar a minha playlist para quem quiser copiar!
Aqui fica:
Os primeiros 10 minutos serão de XX (the intro), WhoMadeWho e Joy Division, para aquecer as pernas...
Depois, até os 45 minutos ,vai ser ao som de Artic Monkeys e Bloc Party. A partir daí prevejo já ir meio morto e vou recorrer a Black keys, Fischerspooner e Kasabian.
Se no final da “Vlad The Impaler” ainda não tiver terminado, estarei em maus lençóis e recorro a TV on The Rádio e HotChip. A última música, já na 1h30m é...Jimi Hendrix (para ouvir na ambulância).
PS: Factores adicionais de dificuldade: é no dia a seguir ao festejo do meu aniversário por isso terei mais um ano, mais uns kgs e menos umas horas de sono...No pain, no game.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
X-men: First class
O que dizer sobre o último filme da saga?! Para já, que não é o último mas o "primeiro". Achei engraçado como entretenimento e obviamente essencial para quem é fã das comics mas não trás nada de novo aos outros. Ainda por cima este deixa de fora o Wolverine (!!) à excepção de um clip que não demora mais de 2 segundos! Será que o Hugh Jackman exagerou no cachet que pediu?
De resto os efeitos especiais continuam muito bons e são duas horas de boa diversão!
(Para ser sincero acabamos por ir ver este filme porque o "Árvore da Vida" já estava esgotado. São os dois parecidos não são?!)
domingo, 12 de junho de 2011
ALL OF THE LIGHTS, ALL OF THE LIGHTS!!!!!!!!!!!!!!!
Este senhor é um génio. Kanye com um dream team que inclui Rihanna, Kid Cudi, Fergie, John Legend, Alicia Keys, La Roux, etc, e o resultado é espectacular. Para ver ou rever, com o som no máximo.
Disclosure: vou criticar o maior fenómeno do mundo contemporâneo, um sucesso entre miúdos e graúdos, uma enorme fonte de receitas, um propulsor de revoltas pró-democracia e ,mais importante de tudo, algo que não conheço bem: o Facebook.
Podem arremessar-me com os vossos argumentos mas quando lerem os meus baixem a guarda e digam-me o que vos faz estar no Facebook.
É certo que o Facebook é aquilo que nos quisermos que seja, depende do uso que lhe dermos mas a meu ver não passa de uma invenção fruto de uma casualidade, que depois foi aproveitada para satisfazer uma necessidade que ninguém tinha. Sim, verbo ter no pretério perfeito, porque agora já todos têm essa necessidade. Estão a ver os tablets? Ninguém precisava deles até alguém os inventar e o Facebook seguiu a mesma lógica. Quem viu o filme (muito bom!!) viu que a ideia era apenas arranjar uma companhia feminina, dito de forma simpática, mas a criação tornou-se num fenómeno e acabou por ficar descontrolada!
Detesto parecer-me com os velhotes rezingões mas se já tínhamos os e-mails, blogs, sites etc para quê o Facebook? Não consigo perceber e vocês já perceberam que não tenho conta nesta... nesta... Ah! Nesta “rede social”. Eu sou muito social, tenho 1.000 amigos, não conheço 500 deles, 200 não me conhecem a mim, nunca falei pessoalmente com os outros 200 e os 100 que restam nem sei muito bem como foram adicionados. E o pior é a cara de gozo/estupefacção quando digo que não tenho conta.
Tiago, viste as fotos das minhas férias?
Não, nem sabia que tinhas ido de férias.
Mas eu avisei no meu mural!! Vai ver as fotos.
Mas não tenho conta no Facebook.
?!!!?!!!?!!! O quê?! Oh pah, então deixa lá. Mas tenho pena que não possas ver.
Manda-me por mail ou põe no dropbox ou mostra-me no computador.
Oh... Abre mas é uma conta, deixa de ser antiquado!
E acabo por não ver fotos nenhumas...
Sim, dá para encontrar amigos que não vemos desde a escola primária. Precisamente aqueles que se encontrar-mos na rua fazemos de conta que não os conhecemos só para evitar a conversa de circunstância. Precisamente aqueles que vamos adicionar como amigos mas que nem nos passa pela cabeça combinarmos um jantar (uma hora a teclar serve perfeitamente o mesmo fim).
Conheço muita gente que faz uma utilização moderada e “racional” do Facebook mas também conheço outros tantos que são Facebook-dependentes, que de 5 em 5 minutos estão a actualizar o seu perfil através do iPhone, a fazer comentários sobre o estado do tempo ou de qualquer outra banalidade. Estou a almoçar, agora estou a trabalhar, agora vou sair do trabalho, agora espirrei. A não ser que sejam uma rock-star, ninguém quer saber, ok?!
Se fizessem um estudo para saber quantas horas as pessoas gastam (desperdiçam) do Facebook e um perfil social das pessoas que mais o usam de certeza que os resultados seriam surpreendentes Gastam não só uma boa parte do seu tempo livre como também gastam o tempo que não têm, prejudicando quem lhes é realmente próximo e o seu trabalho. Em termos de perfil social e psicológico penso que os resultados mostrariam uma pessoa insegura de si mesmo, com poucas ligações afectivas e uma vida profissional pouco ambiciosa ou mal sucedidos. Haverá excepções, mas não passarão disso mesmo: excepções.
O ano de 2010 e as revoluções no continente africano trouxeram um argumento de peso aos defensores do Facebook: sem esta rede social não seria possível coordenar diversos movimentos pró-democracia e tornar estas revoluções bem sucedidas. Pois bem, se me disserem que facilitaram as revoluções posso aceitar, mas tornar as redes sociais a base destas revoluções é algo que discordo totalmente. Em 74 tivemos uma revolução portuguesa e nem internet havia... Pôs-se a tocar a Grândola Vila Morena e resolveu-se o problema!!
Uma coisa é certa, há muita gente a ganhar dinheiro com esta rede social, já nem vou falar do Mark Zuckerberg, refiro-me antes às várias empresas que já marcam presença no Facebook. A essas não interessa a utilidade real do Facebook, interessa-lhes estar presente, perto dos seus consumidores, disfarçarem-se de utilizadores comuns, influenciar o consumo de forma subliminar e conseguirem assim chegar ao tipo de consumidores que mais lhes interessa, que facilmente se identificam com os produtos e serviços que comercializam e que com a rapidez de um click já lhes estão a aumentar a facturação.
Fazem muito bem, as empresas, entenda-se.
O que pretendo defender é que o Facebook é algo que se alimentou a si mesmo, cresceu desmesuradamente e espanta-me o papel que passou a desempenhar na vida de muita gente. No futuro estou curioso para ver o que vai acontecer: irá desaparecer da mesma forma que apareceu, rápida e inesperadamente? Que outras funcionalidades poderá ainda vir a oferecer no futuro aos seus “aderentes”? Tornar-se-á num colosso da era da Internet fazendo a Google ou o Yahoo parecerem micro-empresas? A estreia em bolsa resultará noutra bolha dot-com?
Veremos, cá estarei para defender o meu ponto de vista e disposto a reconhecer que estava errado, se o futuro assim o provar.
Só para não parecer que sou do contra e que só digo mal, gostei mesmo do filme. Da interpretação e do argumento.
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