Costuma-se dizer que não há doenças, há doentes, ou seja que cada caso é um caso... Pois bem, acho que em termos de política social e corporativismo se passa o mesmo.
Na Suécia, li hoje, quando um sueco está desempregado, evita até admitir-se como tal e é o sindicato que lhe paga o subsídio de desemprego. Nenhuma destas coisas se passa em Portugal. No nosso país estar desempregado é visto de bom grado por grande parte das pessoas, porque recebem o subsídio, são até mais espertos que os "burros" que andam a trabalhar por quase nada. Além disso os sindicatos são autênticos pesos mortos na economia e na sociedade cujo único objectivo é auto-perpetuarem-se.
Obviamente nem toda a gente é como descrevi (apesar de arriscar que todos os sindicatos o são) mas o ponto onde quero chegar é que não podemos querer ou amditir que um modelo social "sueco" altamente solidário e redistributivo funcione em Portugal como funciona noutros países. Porque as culturas muito simplesmente são diferentes.
Era a mesma coisa que agora a ASAE obrigar as pessoas a comer com pauzinhos. Há que adaptar a realidade das necessidades, que admito que as há, à realidade do país.
(Prometo que foi o último post de política de 2011 :p)