quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Música da boa

Meus amigos (especialmente John neste caso) isto é um grande som...
Decorem o nome The Temper Trap.



terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Almoço de Natal

E já está no nosso currículum mais um festejo de Natal :)
Queria desde já agradecer à dona de casa pela hospitalidade, acho que todos gostamos muito do bacalhau (e da lareira)! Já é a segunda vez que nos dá "tecto" no próximo ano estás dispensada...

Aproveitei para mudar a foto que a outra já tinha um ano. Acho incrível como é que 7 pessoas incrivelmente lindas, nas fotos nunca passem de "razoáveis" :p Talvez seja da maquina não sei...

abraços e beijinhos, um bom Natal para todos!!

domingo, 6 de dezembro de 2009




Nós (bem, alguns de nós desgraçados) somos constantemente metralhados com todo o tipo de impostos. Para além desta verdadeira “invasão fiscal” em Portugal grassa também a evasão fiscal, toda a gente foge como pode, e quem mais foge mais espertalhão é. Há outro problema ainda, muito grave, a (in)sustentabilidade da segurança social, que está ameaçada. ATENÇÃO, eu disse ameaçada apenas, não se fiem em quem diz que está falida ou coisas do género, não é verdade, nem um bocadinho.

Bem, eu toquei nestes 3 assuntos por uma razão. E se fosse possível relacionar estes problemas e solucioná-los conjuntamente?! Certamente não descobri a pólvora mas aqui vai o meu modesto contributo.

Pegar em todos os impostos de que somos alvo e usá-los em nosso favor. Para incentivar os contribuintes a declarar mais e fugir menos, do montante correspondente a todos os impostos pagos por cada um, uma percentagem seria revertida num PPR ou assumido como os vulgares “descontos” para a reforma. Assim ficava diminuído o problema das nossas pensões futuras bem como da evasão fiscal, tirando partido da variedade de impostos de que somos alvo. Não só o IRS, IMI imposto sucessório, IA mas também o IVA. Já imaginaram a quantidade de pessoas que passariam a pedir factura no restaurante se soubessem que uma percentagem ser-lhe-ia devolvida sob a forma de PPR?!

Quanto aos impostos que pagámos, penso que não devem aumentados, mas acho igualmente que uma redução dos mesmos está fora de questão, pelo menos enquanto as nossas finanças públicas não recuperarem da valente cacetada recente. Porque dizer que a culpa não foi nossa não servirá de muito se o país rebentar pelas costuras...

E pronto fico à espera das vossas críticas ☺

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De facto os jornais financeiros começam a ficar cada vez mais superficiais como os diários generalistas. Agora é todos os dias “ouro sobe/dispara/ultrapassa/novo record/em máximos históricos” bla bla bla.... Clica-se na notícia e nada, não há uma explicação cabal. Encurtando a história para não me tornar chato, muitos interpretam a subida do ouro como refúgio dos investidores devido aos receios de inflação. Pois, mas o ouro tem valorizado face a todas as moedas por isso pode não ser por aí. Umas das explicações mais cabais ( e não é minha infelizmente) é que a valorização do ouro tem que ver com a perda de credibilidade do dólar. Porque, se o dólar perder credibilidade as outras moedas não ficam muito melhor vistas e o “back to basics” é o ouro meus amigos... Não éramos nascidos quando vigorava o padrão ouro, mas esse colateral do dólar funcionava não só como colateral propriamente dito mas também dificultava que os EUA ligassem a impressora e começassem a imprimir notas verdinhas!

Reparem, actualmente os EUA imprimem dólares, a China compra-os e com esses dólares compra.... Obrigações dos EUA. Ou seja os EUA recebem de volta os dólares impressos e ainda ficam com uns iuanezinhos, nada mau negócio!

No século XIX quem desvalorizasse o dólar ficava pendurado pelo gargalo. Hoje, Ben Bernanke arrisca-se no máximo a voltar a dar aulas para Princeton e no mínimo a mais um mandato na FED como prémio por ter salvo tantos bancos coitadinhos.

De volta ao ouro?