terça-feira, 3 de janeiro de 2012

E se amanhã a Fnac encerrasse as lojas em Portugal?

O Y da última semana refere que a Fnac encerrou as suas lojas na Grécia devido à crise. Desconhecia essa decisão e refiro já que não me dei ao trabalho de a confirmar antes de escrever este texto.

Eu como defensor de um comércio mais tradicional, em especial nos mercados da música e livros, nunca fui grande defensor da Fnac aquando da sua entrada em Portugal. Contudo, com o passar dos anos, com o seu grande crescimento acompanhado de encerramentos de discotecas e livrarias, fui aderindo ao conceito. Neste momento relativamente a livros e consumíveis compro 90% na Fnac. Na música, a % é bem menor porque compro essencialmente na internet. A verdade é que a ideia de ter tanta coisa junta na mesma loja acaba por ser muito apelativa e por exemplo se quisermos comprar um prenda, dificilmente não arranjámos alguma coisa para essa pessoa, haja dinheiro!

Conclusão, neste momento sou um cliente assíduo e sem remorsos! :)

O que proponho é que deixem a vossa opinião, sobre o impacto de uma eventual decisão de encerrar as lojas semelhante ao que aconteceu na Grécia. Sentiriam falta, seria o caos, outros grupos abririam lojas, voltaríamos a ter pequenas livrarias e discotecas, teriam mais prazer nas compras...?

Pessoalmente, acho que no curto prazo o impacto seria brutal, o consumo de cultura iria baixar fortemente, no longo prazo dependeria do ajustamento, mas não faço ideia se teríamos um novo grande grupo ou se ficaria um grande vazio. Qualquer das maneiras não queria ter essa noticia, uma vez que seria um sinal de que a crise era maior do que acreditamos ser!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Outra vez

"É um disparate falar de crise quando é óbvio que vivemos num novo paradigma, e é a ele que, para já, temos de nos adaptar."

Quem escreveu isto não foi um pensador do século XIX, nem tão pouco um Nobel da economia... Li isto em mais uma newsletter da Flur (passo a publicidade, é uma loja de música), que como sempre não desperdiçam palavras nem ensinamentos.

Talvez devêssemos todos ouvir mais música em 2012 :)