A ideia é simples. Durante milhares (milhões?) de anos a Terra sobreviveu a várias agressões naturais e a extinções de várias espécies animais. O Homem, desde o dia em que surgiu como tal, nunca esteve perto da extinção e sempre sobreviveu aos fenómenos naturais. Será que isto vai mudar? A minha opinião é de que não. Ou melhor, talvez, mas não devido a culpas imputáveis a si próprio. No entanto, actualmente estamos em autêntico modo de autodestruição e o mundo parece implodir a qualquer momento. Mas o meu argumento é que o planeta sempre teve um mecanismo incrível de equilíbrio, as coisas sempre retornam para o equilíbrio, de uma maneira mais ou menos dramática.
A poluição. Um dia irá tornar-se insuportável, as empresas e os Governos terão de produzir de um modo 99,99999% limpo e nós, consumidores, teremos a obrigação de suportar o acréscimo de custos inerente. A partir daí, ao internalizar o custo da poluição, vamos reparar que o custo real de cada produto é bem mais caro do que hoje pensamos e simplesmente teremos de consumir menos. Hoje isso já se começa a fazer sentir. Na minha opinião, actualmente existe uma verdadeira bolha consumista, não por causa do crédito barato (em que as pessoas têm a ilusão de que o seu rendimento é maior do que realmente é) mas sim porque as pessoas acham que os produtos custam menos do que realmente custam (porque pagam menos que o seu custo, porque por sua vez não inclui a poluição).
Explosão demográfica. Muita gente, muito velha, muito saudável, poucos recursos. O cenário não podia ser pior. Onde está o equilíbrio aqui? A menor taxa de natalidade que já se começa a fazer sentir, a maior taxa de mortalidade devido a pandemias, e melhoria da tecnologia em permitir mais e melhores colheitas, o desenvolvimento dos países menos desenvolvidos. Sejamos francos, há gente a mais e como disse um dia o reconhecido biólogo David Attenbourg “não conheço nenhum problema que não seja mais fácil de ser resolvido com menos pessoas”. Não estou a dizer para matar os vivos mas sim para fazer nascer menos pessoas. Não é rejeitar a vida, é tentar dar mais qualidade de vida a toda a gente. Ao diminuir a população nos países desenvolvidos, estes estarão muito mais dispostos a aceitar os movimentos migratórios dos países menos desenvolvidos. Por sua vez o Terceiro Mundo ficará com menos gente para alimentar e aí as condições podem melhorar. Os países desenvolvidos vão ser obrigados a desenvolver a agricultura onde houver espaço para isso (países menos desenvolvidos?) transferindo riqueza e aí criando postos de trabalho.
Terrorismo. Ok, aqui a coisa fica feia…Talvez aqui o equilíbrio seja precário e baseado na ameaça mas pode funcionar igualmente. Porque é que os Talibans não atacam fortemente o mundo ocidental e se limitam a “pequenos” ataques terroristas esporádicos? Primeiro porque é esse o conceito de terrorismo, causar terror através da incerteza de nunca se saber quando e onde será o próximo ataque. Segundo, e talvez mais importante, porque a resposta do mundo “livre” seria em conformidade. Legitimava um ataque nuclear ao Afeganistão, Irão e afins, e pronto, apagavam-se do mapa esses países menos desejáveis. Por isso talvez o armamento nuclear seja uma bênção, ainda que muito instável.
Tenho de admitir que isto possa ser uma visão (bastante) ingénua das coisas, mas julgo que depois de o mundo ter sobrevivido a pestes, guerras mundiais e outras tragédias e de hoje vivermos melhor do que nunca, devemos apostar na esperança e não no apocalipse.
Às vezes fico assustado por ver que o planeta não tem um futuro risonho à sua frente. Mas na maior parte das vezes o que vejo é a continuidade da nossa vida mais ou menos como sempre a vivemos até aqui. Não obstante, não duvido que os processos de “ajustamento” serão cada vez mais drásticos, custosos e que vão reclamar a vida de cada vez mais gente, mas isso parece-me ser um dos preços a pagar pelo progresso.
A poluição. Um dia irá tornar-se insuportável, as empresas e os Governos terão de produzir de um modo 99,99999% limpo e nós, consumidores, teremos a obrigação de suportar o acréscimo de custos inerente. A partir daí, ao internalizar o custo da poluição, vamos reparar que o custo real de cada produto é bem mais caro do que hoje pensamos e simplesmente teremos de consumir menos. Hoje isso já se começa a fazer sentir. Na minha opinião, actualmente existe uma verdadeira bolha consumista, não por causa do crédito barato (em que as pessoas têm a ilusão de que o seu rendimento é maior do que realmente é) mas sim porque as pessoas acham que os produtos custam menos do que realmente custam (porque pagam menos que o seu custo, porque por sua vez não inclui a poluição).
Explosão demográfica. Muita gente, muito velha, muito saudável, poucos recursos. O cenário não podia ser pior. Onde está o equilíbrio aqui? A menor taxa de natalidade que já se começa a fazer sentir, a maior taxa de mortalidade devido a pandemias, e melhoria da tecnologia em permitir mais e melhores colheitas, o desenvolvimento dos países menos desenvolvidos. Sejamos francos, há gente a mais e como disse um dia o reconhecido biólogo David Attenbourg “não conheço nenhum problema que não seja mais fácil de ser resolvido com menos pessoas”. Não estou a dizer para matar os vivos mas sim para fazer nascer menos pessoas. Não é rejeitar a vida, é tentar dar mais qualidade de vida a toda a gente. Ao diminuir a população nos países desenvolvidos, estes estarão muito mais dispostos a aceitar os movimentos migratórios dos países menos desenvolvidos. Por sua vez o Terceiro Mundo ficará com menos gente para alimentar e aí as condições podem melhorar. Os países desenvolvidos vão ser obrigados a desenvolver a agricultura onde houver espaço para isso (países menos desenvolvidos?) transferindo riqueza e aí criando postos de trabalho.
Terrorismo. Ok, aqui a coisa fica feia…Talvez aqui o equilíbrio seja precário e baseado na ameaça mas pode funcionar igualmente. Porque é que os Talibans não atacam fortemente o mundo ocidental e se limitam a “pequenos” ataques terroristas esporádicos? Primeiro porque é esse o conceito de terrorismo, causar terror através da incerteza de nunca se saber quando e onde será o próximo ataque. Segundo, e talvez mais importante, porque a resposta do mundo “livre” seria em conformidade. Legitimava um ataque nuclear ao Afeganistão, Irão e afins, e pronto, apagavam-se do mapa esses países menos desejáveis. Por isso talvez o armamento nuclear seja uma bênção, ainda que muito instável.
Tenho de admitir que isto possa ser uma visão (bastante) ingénua das coisas, mas julgo que depois de o mundo ter sobrevivido a pestes, guerras mundiais e outras tragédias e de hoje vivermos melhor do que nunca, devemos apostar na esperança e não no apocalipse.
Às vezes fico assustado por ver que o planeta não tem um futuro risonho à sua frente. Mas na maior parte das vezes o que vejo é a continuidade da nossa vida mais ou menos como sempre a vivemos até aqui. Não obstante, não duvido que os processos de “ajustamento” serão cada vez mais drásticos, custosos e que vão reclamar a vida de cada vez mais gente, mas isso parece-me ser um dos preços a pagar pelo progresso.
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