Tenho que dizer que de uma maneira geral e apesar de ter lido muito pouco acerca do OE, penso que está razoavelmente bom para quem tentou agradar a gregos e troianos.
Pelo lado negativo destacaria o facto de não ter havido um aumento dos impostos para as classes de rendimentos mais elevadas, nomeadamente para rendimentos, por exemplo, superiores a € 50.000,00/ano.
Outro aspecto que o primeiro ministro ignorou e que tem grande importância para as pequenas empresas, em especial as com dificuldades de tesouraria, é o facto de se continuar a exigir o IVA sobre vendas cujos recebimentos ainda não se concretizaram. Numa altura em que as falências predominam, penso que deveria de ter sido dada mais importância a este aspecto. Espero que o abaixo assinado que está a percorrer várias empresas a nível nacional surta algum efeito.
Em termos positivos, destaco a habilidade que o Engº Sócrates teve em aumentar a despesa sem de facto a aumentar... É certo que a função pública teve aumentos superiores à inflação prevista para 2008 mas também temos que nos lembrar que houve uma redução muito substancial dos funcionários públicos e é necessário, à semelhança do que acontece no sector privado, estimular a produtividade.
Também considero o programa e escolinhas/escolas/universidades positivo, principalmente o escolinhas. Quando se iniciou o ensino do inglês na primária também se achou um desperdício (eu incluo-me nesse grupo) mas agora acho que já todos percebemos que de facto é necessário para nivelarmos o nosso sistema educativo com o que se pratica lá fora.
É óbvio que não se pode ser ingénuo e admito que algumas das medidas e opções do OE foram limitadas ou criadas com fins eleitoralistas mas infelizmente ainda é preciso atirar areia para os olhos de alguns para assim conseguir governar este país. É a realidade!
1 comentário:
Concordo. Só não concordo com penalizar quem ganha mais porque trabalha mais e se esforça mais...E ainda por cima tem que pagar mais impostos? Não me parece certo...
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